De mão dada com um Tuareg. Alto.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
A gaveta da cómoda
Só vale a pena escrever isto porque não me lês. Se me lesses, nem que fosse nas entrelinhas saberias que não te escrevo. Sinto-te mas não te escrevo. Ás vezes apetece-me contar-te, abraçar-te com as palavras, escrever-me! Mas resisto sempre a que me leias os sentimentos. Coisas minhas.
Guardo o que tenho por ti na primeira gaveta da cómoda. E às vezes até te esqueço. Mas tu insistes em regressar nas asas da luz da manha. E, de mansinho, abres a gaveta da cómoda e puxas de mim as letras que já não lês.
Guardo o que tenho por ti na primeira gaveta da cómoda. E às vezes até te esqueço. Mas tu insistes em regressar nas asas da luz da manha. E, de mansinho, abres a gaveta da cómoda e puxas de mim as letras que já não lês.
No dia em que me leres, escrevo-te em inglês e, assim, não escrevo a saudade. Para não me leres.
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