Depois de várias semanas de justificações, depois de negociações acerca das funções e dos destinatários, depois de vários avanços, recuos, piões, curvas e outras manobras de diversão, finalmente hoje o MEC pode começar o seu plano de “dignificar a carreira docente” e avaliar 13 mil docentes usando a PACC, ou seja, iríamos ter um vislumbre dos critérios de qualidade que este ministro considera mínimos para o exercício da docência.
Atendendo ao historial do ministro que tanto escreveu e falou acerca de exigência e rigor ao longo da sua carreira académica, esperava-se uma prova que fosse espelho desse pensamento, lançando para fora do “sistema” quem não estivesse à altura dos desafios de “qualidade” que Crato advoga para o “seu” sistema educativo.
Depois de tanta polémica, como já começa a ser hábito deste MEC, mais uma vez a montanha pariu um rato.
A PACC de hoje foi insultuosa para os professores. Ter como critério mínimo de qualidade questões acessíveis a miúdos de 9 anos (acreditem, eu testei na minha filha) é, no mínimo, um insulto.
Os objectivos do MEC são incompreensíveis. Compra uma guerra em defesa da qualidade para depois sair com esta vergonha? Porquê? Para quê? A não ser que, contrariamente ao que propalou, em vez de “dignificar”, Crato quisesse “enxovalhar” os professores e nesse caso, parabéns, sr. ministro, meta totalmente conseguida! Não é a primeira vez e não deverá ser a última. Cá estaremos para o contrariar.
Atendendo ao historial do ministro que tanto escreveu e falou acerca de exigência e rigor ao longo da sua carreira académica, esperava-se uma prova que fosse espelho desse pensamento, lançando para fora do “sistema” quem não estivesse à altura dos desafios de “qualidade” que Crato advoga para o “seu” sistema educativo.
Depois de tanta polémica, como já começa a ser hábito deste MEC, mais uma vez a montanha pariu um rato.
A PACC de hoje foi insultuosa para os professores. Ter como critério mínimo de qualidade questões acessíveis a miúdos de 9 anos (acreditem, eu testei na minha filha) é, no mínimo, um insulto.
Os objectivos do MEC são incompreensíveis. Compra uma guerra em defesa da qualidade para depois sair com esta vergonha? Porquê? Para quê? A não ser que, contrariamente ao que propalou, em vez de “dignificar”, Crato quisesse “enxovalhar” os professores e nesse caso, parabéns, sr. ministro, meta totalmente conseguida! Não é a primeira vez e não deverá ser a última. Cá estaremos para o contrariar.
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